Alex Bretas – Aprendendo Em Voz Alta

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22 sinais de uma cultura de aprendizagem autodirigida

alexbretas11.substack.com

22 sinais de uma cultura de aprendizagem autodirigida

Alex Bretas
Mar 21, 2022
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22 sinais de uma cultura de aprendizagem autodirigida

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Como saber se a cultura organizacional favorece o aprendizado autodirigido dos colaboradores?

  1. Existem colegas disponíveis e solícitos quando eu quero/preciso aprender algo com elas?

  2. Existe o hábito de apreciar uns aos outros frequentemente, mesmo nas “pequenas” coisas? (um ambiente apreciativo é diretamente relacionado à nossa capacidade de pensar melhor)

  3. As diferentes áreas da empresa/unidades de negócio conversam entre si? (em vez de serem isoladas umas das outras)

  4. O acesso a sites como Google, Youtube e redes sociais (incluindo Whatsapp) é aberto? (tentativas de bloqueio quase nunca funcionam e, pior, criam um clima de controle e desconfiança)

  5. As lideranças dão o exemplo, aprendendo de maneira autodirigida, sendo humildes e compartilhando “em voz alta” seus aprendizados?

  6. Existem estratégias de reconhecimento ao aprendizado autodirigido informal? (por meio de oportunidades de compartilhamento estruturadas e badges, por exemplo)

  7. Ao se deparar com a vontade ou a necessidade de aprender/investigar algo, existe uma consciência ampla a respeito das diversas possibilidades de como fazer isso? (para muito além de cursos e treinamentos)

  8. Existe uma consciência disseminada a respeito das crenças de aprendizagem prejudiciais advindas do modelo educacional escolarizado? (por exemplo: “só aprendo se alguém me ensinar”, “inteligência se mede por QI” e “aprender significa apenas consumir conteúdo”)

  9. O ritmo de trabalho e de entregas é equilibrado, de modo a sobrar tempo e energia para o aprendizado intencional e incidental?

  10. É fácil obter informações sobre as habilidades, experiências, conhecimentos, sonhos e interesses de todas as pessoas que trabalham na organização e, a partir disso, se conectar com essas pessoas?

  11. Existe uma narrativa predominante de estímulo à autodireção e ao apoio mútuo? (narrativa = as histórias que são contadas e como são contadas)

  12. Há não apenas tolerância, mas também estímulo explícito à criação e à prototipagem de ideias?

  13. Está disponível às pessoas um ferramental diverso a respeito dos vários caminhos de aprendizado e das diferentes etapas do percurso (exploração e pesquisa, busca de informações, processamento e curadoria, compartilhamento, aplicação etc)?

  14. Existem iniciativas formais (criadas pela organização e/ou pelo RH) com o objetivo de fornecer caminhos e oportunidades de aprendizado autodirigido? (Learning Sprints, Festivais, Desafios e comunidades de aprendizagem, por exemplo)

  15. Existe uma nomenclatura bem difundida a respeito das diversas formas de aprender, como o CEP+R, por exemplo? (tudo que não é nomeado tende a ser pouco nítido)

  16. Existem grupos e comunidades voltadas para o aprendizado em diferentes áreas da organização? Existe estímulo explícito do RH em relação à estruturação e sustentação dessas comunidades, inclusive ajudando a viabilizar um ambiente de troca entre elas?

  17. Há a possibilidade real de as pessoas serem vulneráveis umas com as outras, de forma a manifestarem livremente suas emoções, sendo acolhidas quando fizerem isso?

  18. Existe um cuidado especial no acolhimento aos novos colaboradores (onboarding), para além de “entupi-los” de informações e treinamentos? (é mais importante garantir que os novos colaboradores tenham referências e apoio ao aprender do que tentar ensinar tudo a eles logo quando chegarem)

  19. A relação entre líderes e liderados (quando há essa distinção) é de cumplicidade e aprendizado conjunto, em vez de comando-e-controle?

  20. Os líderes entendem que o seu papel não é desenvolver as pessoas, e sim criar espaços e condições para as pessoas se desenvolverem?

  21. Existe uma compreensão disseminada de que, para além do feedback, o ser humano atinge a excelência a partir de suas perguntas, singularidades e pontos fortes?

  22. As pessoas têm autonomia na resolução de desafios e na criação de novas oportunidades de gerar valor a partir do propósito da organização?

Esse checklist não pretende dar conta da totalidade de aspectos de uma cultura de aprendizagem autodirigida. Mas já é um bom começo para áreas de T&D reverem suas crenças e práticas.

Como você observa a sua organização a partir das perguntas acima? E o que mais você adicionaria à lista?

Obs.: nos dias 31 de março e 1º de abril, vou participar mais uma vez do Festival From Control to Culture, da nōvi, junto de pessoas que admiro muito como Austin Kleon, Conrado Schlochauer e vários outros. É uma oportunidade incrível de aprofundar vários pontos que expus acima. 100% gratuito, online com tradução simultânea. Inscreva-se aqui.

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2 Comments
Rosa Maria Morceli
Writes Rosa’s Newsletter
Mar 21, 2022Liked by Alex Bretas

Gostei muito de ler este post de hoje, principalmente porque ele me chegou logo em seguida da minha inscrição no evento da nõvi. Alex, foi através de você que conheci o Conrado e vocês dois cada um na sua entrega amorosa, me ajudaram a perceber que as oportunidades estão novinhas em folha para uma aprendiz autodirigida e sonhadora. "Aprendendo em Voz Alta" que bom! Gratidão desde o MoL na esquina de 2020 até agora e amanhã também!

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1 reply by Alex Bretas
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