A³ Comitê de Experimentação: Uma Arquitetura Para Sair da Mesmice
Uma estratégia simples e comunitária de se abrir para o novo
Um pequeno grupo de pessoas, idealmente presencial, que se encontra regularmente para experimentar coisas novas.
Essa é a proposta do Comitê de Experimentação, uma nova Arquitetura que, embora eu esteja compartilhando com o mundo só agora, já era uma anotação no meu Segundo Cérebro há algum tempo.
Nossas vidas frequentemente nos levam a “mais do mesmo” – é o peso da rotina, o preço a se pagar pela tão desejada estabilidade… e, também, a maldição da vida ocidental, cuja imensa variedade de escolhas só camufla a massificação cada vez maior dos costumes.
Não queremos nos arriscar. Os algoritmos ficam nos sugerindo coisas baseadas no que já lemos, assistimos e escutamos. A vida se encerra dentro dos quadrados das casas e é ofuscada pelos brilhos artificiais das telas.
Só que experimentar algo novo é excitante. Aumenta nosso terreno conhecido – e só se pode escolher aquilo que se conhece –, ao mesmo tempo que aumenta nossa capacidade de exploração.
1x por mês, encontre-se com seu Comitê. A cada encontro, uma pessoa propõe qual será a experimentação da rodada. Separe um tempo no final para conversar sobre como foi (sem tentar chegar numa conclusão).
Essa é a estrutura básica (que você pode, obviamente, modificar).
A partir daí, o que será que pode surgir?
Você participaria de um Comitê de Experimentação dentro do seu time, da sua empresa, da sua universidade ou até mesmo do seu grupo de amigues? Sim? Não? Por quê?
Aprendizagem autodirigida é sobre ser intencional e sair experimentando e documentando coisas por aí. Que tal criar um Comitê como esse?
Me conta o que acha da ideia nos comentários! 🤠
Seres humanos... compartilhando, analisando, apoiando... VIVENDO JUNTOS (momentos comunitários de liberdade experimental, uau...). É uma arquitetura bem poderosa, libertadora, habil para criar novos caminhos (que pode ser retrilhar caminhos conhecidos... com outros olhos, outros companheiros de jornada, com menos cálculo e planejamento e mais disponibilidade e afeto). Tô dentro, podem me chamar.
Eu gostaria de praticar essa arquitetura em algum grupo. Tenho muita vontade de viver em uma comunidade intencional como as residências, mas sendo mãe recente, acho que essa arquitetura me daria a oportunidade de vivenciar uma das coisas que a residência permite de se abrir para o novo.
E é claro que podemos manter essa mentalidade de abertura ao novo mesmo sozinhos. Um exemplo simples, dia desses eu estava tentando contornar o algoritmo do Pinterest para ter referências diferentes, pois mesmo colocando outros termos, tudo vem com a mesma roupagem.