Como você talvez já saiba, eu estou divulgando um evento gratuito sobre aprendizagem autodirigida, a Semana A2, que começa no dia 26 de outubro.
Assim como muitos outros empreendedores digitais, eu estava usando anúncios pagos para fazer essa ação chegar a mais pessoas.
Mas eu resolvi parar. E não foi uma escolha fácil, porque eu já tinha gastado um bom dinheiro e até contratado uma pessoa pra cuidar disso.
O principal motivo dessa decisão foi um questionamento interno a respeito de como eu enxergo o crescimento do meu público no futuro.
Pagar para colocar um anúncio no Facebook, Instagram ou Google significa pagar para ter acesso a uma inteligência (algoritmo) que seleciona mais pessoas com potencial interesse no que você tem a oferecer.
Ao “escalar” um negócio digital, muitos dizem que é imprescindível utilizar anúncios. E, de fato, As Empresas que Monopolizam a Internet estão dificultando cada vez mais a vida de quem não paga para entrar no jogo.
“Será que eu quero mesmo escalar, crescer rápido, atingir uma quantidade enorme de pessoas?” Esse foi o primeiro questionamento que me fiz.
Porque, para fazer isso, eu sei que invariavelmente eu precisaria me pasteurizar. Tornar o que eu faço mais palatável para o cidadão médio.
E eu não quero isso. Não quero que as pessoas cheguem até mim por conta de um anúncio frio com palavras feitas para vender.
Eu quero que as pessoas cheguem até mim porque algum de vocês contou sobre o meu trabalho pra elas, e isso ligou a chavinha da curiosidade dentro delas.
Eu quero que as pessoas cheguem até mim porque elas descobriram algum conteúdo meu, e isso as inspirou ou ajudou de alguma forma.
“Será que eu preciso de anúncios para crescer de maneira sustentável ao longo do tempo?”
“Será que não existem outros caminhos mais criativos e coerentes que não envolvam dar dinheiro para empresas estrangeiras que adotam práticas monopolistas, abusivas e antiéticas?”
Mais questionamentos.
Ao longo dos últimos dias, meu principal insight foi perceber que a inteligência para selecionar novas pessoas interessadas no meu trabalho já existe.
E ela reside aqui mesmo, na relação criada entre eu e você, que está lendo este texto. Nas relações de confiança que eu crio com o meu público.
Na rede.
Uma vez li no livro da Amanda Palmer como ela se jogava em cima do público nos shows. E as pessoas não só a seguravam, mas a faziam fluir naquele mar de mãos.
É isso que eu gostaria de pedir a vocês agora. Que me ajudem a fluir.
Se puder, me “aplique” em alguém. Conte sobre o que eu faço e porque isso importa pra você. Envie o link do meu site, www.alexbretas.com, e convide para a Semana A2.
É bem provável que o meu crescimento seja mais lento sem anúncios. Mas acho que ele também será mais verdadeiro.
Meu amigo Alex, penso diariamente na colocações desse post. Talvez não tenha (ainda) sua coragem, mas certamente você me inspira! Valeu
Gosto das suas reflexões...pra mim faz sentido...muito obrigada por compartilhar suas ideias!