Gostamos de pensar que temos um controle preciso sobre nossos corpos e mentes. E, por consequência, sobre o que e como desejamos aprender.
Só que, muitas vezes, é o corpo que nos conta no que ele está interessado, e não o contrário. É o corpo que me conta onde existe energia vital para investir.
Se eu tento colocar energia onde não há curiosidade ou tesão, pouco ou nada acontece – me sinto “brochado”.
Mas, se estou atento e coloco energia (intenção e ritmo) onde ela é abundante, eu abro caminho para que as coisas se desenrolem de maneira fluida, sem tanto esforço.
A planta não se apega aos galhos danificados. Ela simplesmente cria novos galhos em regiões mais promissoras.
“Be water, my friend”. Flua com os contextos – e o seu corpo também é contexto!
Esse princípio é válido em muitas áreas da vida.
No aprendizado autodirigido, ele é a base da motivação intrínseca, que é aquela vontade que nasce de dentro pra fora, às vezes sem qualquer explicação racional (também conhecida por curiosidade).
A motivação intrínseca surge não do que você acha que quer ou que será bom, e sim do que o seu corpo está te contando que quer e sente que é bom.
Coloque energia onde tem energia. Para isso, aprenda a perceber onde a energia está.
Obs.: no dia 22/03, vai ter encontro online de pré-estreia do doc AUTODIREÇÃO – A Revolução no Aprendizado às 17h! Chamei um convidado ultra especial, consegue adivinhar quem é? Reserve sua agenda, em breve contarei mais detalhes aqui ;)
Meu nome aí na lista...
Excelente reflexão!