Esses dias, conheci o conceito de casamentos temporários.
Não é uma nova onda dos Millenials como parece ser. É uma proposta bem antiga, na verdade, como se vê neste ótimo artigo publicado no Nexo.
Em um casamento temporário, o casal estipula um período para “renovar a assinatura” do casamento, se assim o desejar – dois anos, por exemplo.
Ao final desse tempo, as pessoas envolvidas conversam para avaliar o que viveram e como estão se sentindo no momento presente, além de decidirem se querem continuar nos mesmos termos, renegociar combinados ou se separar.
Parece razoável, uma vez que o Brasil teve o maior número de divórcios de sua história no segundo semestre de 2020 (e a taxa já estava crescendo muito antes da pandemia).
Isso me faz pensar sobre lifelong learning (aprendizagem ao longo de toda a vida), uma vez que o casamento por muito tempo foi considerado um lifelong relationship (relacionamento para a vida toda).
E se, à semelhança dos casamentos temporários, rolasse um lifelong learning “fatiado”?
De dois em dois anos – ou menos, talvez de 6 em 6 meses –, você cria um ritual pra si mesmo a fim de avaliar como está se sentindo com o seu aprendizado e com quais novos combinados ou projetos você gostaria de se comprometer.
Aprendizagem contínua pode facilmente cair na rotina.
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Obs. 1: fui apresentado à ideia de casamento temporário pela Marcelle Xavier.
Obs. 2: a fonte dos dados sobre divórcio é do Brasil de Fato.
Olá! Muito legal este artigo. Eu já venho fazendo isso com os meus aprendizados, porque como sempre tenho muitos interesses ao mesmo tempo, me organizo por semestres, mas vou avaliando o andamento dos aprendizados mensalmente, o que mais me motivou, o que não me dediquei tanto, o que me surpreendeu, e assim por diante. Abraço. Iô
Olá! Muito legal este artigo. Eu já venho fazendo isso com os meus aprendizados, porque como sempre tenho muitos interesses ao mesmo tempo, me organizo por semestres, mas vou avaliando o andamento dos aprendizados mensalmente, o que mais me motivou, o que não me dediquei tanto, o que me surpreendeu, e assim por diante. Abraço. Iô