Como é Ser Sempre A Pessoa Mais Esperta Da Sala?
Porque entender a si mesme como muito inteligente pode não ser tão bom assim
Em 2020, eu escrevi um livro chamado Core Skills: 10 habilidades essenciais para um mundo em transformação, junto de Conrado Schlochauer, Alexandre Santille e Tonia Casarin.
Vira e mexe eu volto lá nesse livro para escarafunchá-lo mais um pouquinho.
Ao reler o capítulo de Comunidade para uma aula que ia dar, encontrei uma pérola, compartilhada na plataforma de perguntas e respostas Quora e reproduzida no livro:
“Como é ser sempre a pessoa mais esperta na sala?”
Dentre várias respostas de pessoas usuárias do Quora – que funciona com alguém postando uma pergunta sobre qualquer assunto e, assim, se prontificando a colher os frutos da sabedoria coletiva –, uma se destacou:
“É ruim, pois significa que você está na sala errada”
Ressalvado o tom lacrador dessa resposta, é interessante pensar nisso.
Cada vez mais, sinto que tenho me movimentado na vida no sentido de conviver com pessoas mais espertas que eu.
E, sim, com alguma frequência eu me sinto burro.
Não é um problema: faz parte.
É como diz o Chris Argyris:
“Pessoas inteligentes não aprendem porque investiram muito em provar que elas sabem (e em evitar serem vistas como quem não sabem)”
Eu prefiro, em vez de me acorrentar nas correntezas da minha própria inteligência, “guardar conhecimento nos meus amigos” (Karen Stephenson).
E é assim que vou reflorestando meu ego, plantando flores no coração toda vez que aprendo.
Nas salas da sua vida, quem é você? A pessoa mais esperta, sempre?
O que tá faltando para você se arriscar em outras salas por aí?
Me conta nos comentários! 🥾