Como NÃO ajudar alguém a ser bem-sucedido
Desde a infância, parece que nos acostumamos com essa ideia de que o outro sabe o que é melhor pra gente.
O que ocorre é que as réguas do outro provavelmente não são as mesmas nossas.
Uma das maiores crueldades da educação tradicional — e da sociedade em que vivemos — é introjetar nas pessoas padrões de sucesso absolutos.
Tirar 10 na prova, passar de ano, passar no vestibular, se formar em uma faculdade de renome, se casar, ter um emprego “bom” em uma grande empresa, ter filhos “perfeitos”…
A maioria de nós saberia como engordar essa lista, infelizmente.
Essas réguas ou padrões de sucesso foram vendidos pra nós como a única forma de ser bem-sucedido.
Quando alguém se arrisca a sair desses contornos, a se medir com sua própria régua, começam a surgir os “alarmistas profissionais” criticando cada novo passo.
Às vezes é uma crítica direta, mas às vezes também é um conselho, um “feedback” ou até mesmo um “vai lá, mas não pise mais na minha casa”.
Não meça sua vida com as réguas dos outros. E nem tente medir a vida do outro com a sua régua.
Obs. 1: imagem traduzida por mim do original de Liz Fosslien, artista e coautora do best-seller “No Hard Feelings: The Secret Power of Embracing Emotions at Work”. Siga o trabalho dela no IG @lizandmollie.
Obs. 2: aprendi o termo “alarmista profissional” com o Yaacov Hecht.