Ó, vou mandar a real: se você não assistiu Professor Polvo (My Octopus Teacher) ainda, então você PRECISA assistir.
Tá na Netflix – se você não tem, pede uma assinatura emprestada pra alguém e assiste.
É até difícil descrever o que senti vendo esse filme.
É TÃO bonito, sensível, amoroso, filosófico, estonteante… Numinoso mesmo.
A jornada do Craig Foster pode ser entendida como uma jornada de aprendizagem autodirigida do início ao fim.
Tem até umas cenas em que ele vai coletando dados e estudos sobre o polvo num mural investigativo que possui em casa, tipo aqueles dos filmes de crime, sabe?
Aquilo ali é o Segundo Cérebro da jornada dele – o que combina com os polvos, que têm muitos cérebros.
Percebi muitas aproximações entre o que vivi no meu doutorado informal e o que ele viveu ao se apaixonar por um polvo.
É bem isso: percursos de aprendizado livres são processos de (re)encantamento pelo mundo.
A gente nasce encantado e vai se desencantando. Por isso precisamos viver essas jornadas.
Separe duas horas, crie um ambiente com pouca ou nenhuma luz e, se possível, use fones de ouvido (ou outra boa alternativa de som).
Isso fará você mergulhar no fundo do oceano junto com Craig – um verdadeiro Encontro com o Artista Interior, tal como Julia Cameron propõe.
Você não vai se arrepender.
Você já assistiu Professor Polvo? Se sim, como foi sua experiência?
Me conta nos comentários! 🐙