Nem empurrar, nem puxar
Iniciativas educacionais gastam muita energia tentando “empurrar” conhecimento e/ou “puxar” performance.
Empurrar = compulsoriedade, controle de presença, convites constrangedores etc.
Puxar = avaliações, recompensas, punições etc.
Seja empurrando ou puxando, seja a priori ou a posteriori, a premissa é a mesma: controle.
E, quanto mais controle, menos desejo genuíno por aprender.
Outros caminhos possíveis são:
Oferecer. Convidar. Mapear. Organizar. Sustentar. Conectar. Acompanhar. Ensinar a buscar. Provocar. Questionar. Escutar. Acolher. Inspirar. Cocriar e coviabilizar. Honrar e reconhecer. Apreciar. Celebrar. Curar. Criar contexto. Comunitarizar. Co-investigar.
Tudo isso pode ser considerado o “trabalho de base” de iniciativas educacionais, seja em empresas, universidades ou escolas.
Obs.: no artigo Dez chapéus do educador informal (que, atualmente, eu entendo como “educador autodirigido”), eu entro em detalhes a respeito de vários caminhos apontados acima.