Ensinando pelas costas
É quando o professor ou a professora dá as costas que a mágica acontece ✨
Mas não é dar as costas para escrever conteúdos na lousa infinitamente. Isso é mais do mesmo e já sabemos que não ajuda em nada.
“Ensinar pelas costas” significa largar o controle – depois, é claro, de criar as condições (ou o “container”) para o aprendizado autodirigido acontecer.
É sobre ter a coragem de imputar à pessoa um sentido de soberania de si, um senso de aventura, um gosto pela caminhada da descoberta.
Um exemplo de ensino pelas costas é o projeto School in the Cloud (Escola na Nuvem), do pesquisador e cientista da computação indiano Sugata Mitra.
É uma baita iniciativa, mas com alguns problemas.
Uma pequena análise do que penso sobre esse método pode ser encontrada em um outro texto meu de 2017, Aprendendo a desaprender com as crianças (que vale a pena ser lido por outros motivos também, especialmente por juntar Eduardo Galeano, Mia Couto e John Holt no mesmo balaio).
🏗️ As Arquiteturas de Aprendizagem Autodirigida (A³) são construções que ajudam muito a habilitar o ensino pelas costas, cada uma de um jeito diferente e com um brilho próprio.
Dê as costas para que as pessoas aprendizes deem um passo à frente.
Obs.: aprendi sobre o “ensino pelas costas” com o Luis Sérgio, que ouviu do filho da Elizete, que ao que tudo indica aprendeu lá na Ayni.