O não saber é a única crença inabalável que realmente faz sentido pra mim.
Respeito, admiro e honro todas as tradições espirituais que sabem ser tolerantes.
Mas, aos meus olhos, o não saber reina supremo.
O cosmos incomensurável. O mistério das grandes e também das pequenas coisas.
É preciso eleger o “não sei” como um dogma, uma pedra fundamental, uma lente das mais básicas para se enxergar o mundo.
O “sei” nos separa, o “não sei” nos une.
Se eu fosse fundar uma igreja, seria a Igreja do Não Saber.
Obs. 1: agradeço à minha amiga-irmã Gábi pela conversa que gerou esse post.
Obs. 2: mais sobre o que penso sobre o não saber aqui.
Faz todo o sentido esse pensamento. Mas, dizer que o conhecimento é, absolutamente, impossível, não me parece verdadeiro. O mais certo é admitir que desconhecemos muitas coisas e que conhecemos poucas coisas e que muito do nosso conhecimento é ou pode ser útil, mas que isso nada tem de, necessariamente, verdadeiro.