O que desvendamos na primeira imersão presencial do MoL
O MoL ainda é um bebê. Nasceu no início da pandemia, em junho de 2020.
Nesses pouco mais de dois anos, meu sonho era criar uma egrégora presencial e imersiva para nos encontrarmos.
Com o online, conseguimos reunir centenas de pessoas do mundo inteiro para aprender de maneira autodirigida juntas, em comunidade. Isso é maravilhoso.
Mas faltava o olho no olho, o toque, a descoberta dos seres integrais que habitavam a comunidade.
Faltava desvendar os passos inacreditáveis de dança do Rafa. A força e a generosidade da Angélica. O talento brincalhão do Mauro. A altura da Mari (sabe quando a pessoa é mais alta do que aparenta no Zoom?). As coreografias bem ensaiadas do Tiago. A perspicácia criativa do Ivan. As perguntas incisivas da Ana. O olhar doce da Isa.
Faltava desvendarmos tudo isso.
Entre os dias 1º a 4 de dezembro, alugamos um sítio no interior de São Paulo e vivemos quatro dias da mais pura conexão humana.
Abrimos uma Agenda de Pedidos e Ofertas quase todos os dias. Aprendemos a partir da troca, da vivência, e também aprendemos sobre como nos autodirigir em um ambiente com outras pessoas.
Fizemos festa, comemos junto, pulamos na piscina e nos divertimos como se não houvesse amanhã. Teve teatro, poesia, conversas profundas e muito riso e alegria.
Também teve treta e conflito. Algo absolutamente natural em um grupo de quase 40 pessoas dividindo não só um espaço, mas também um propósito coletivo.
Nesse movimento, o MoL pra mim cresce rumo ao que nasceu pra ser: uma comunidade viva de pessoas que se conectam, que aprendem juntas e que manifestam o poder da autodireção.
Que venham as próximas...
Obs.: nada disso teria sido possível sem o empenho e o capricho do Círculo de Organização da Imersão, composto de pessoas voluntárias do MoL que arregaçaram as mangas para realizar esse evento. Muito obrigado, vocês brilharam muito!