Leia. Se fizer seu coração bater mais forte.
NĂŁo leia. Se for chato ou nĂŁo fizer sentido.
Construa ficçÔes na sua mente â na forma de novas ideias e possibilidades â enquanto lĂȘ nĂŁo ficção.
Construa pontes para a realidade â na forma de novos afetos e sensibilidades â enquanto lĂȘ ficção.
E vice-versa.
Chega dessa ditadura de âter que ler tal coisaâ.
Seja um arqueĂłlogo do que lhe importa verdadeiramente na vida...
...e a leitura â e todo o CEP+R â virĂŁo naturalmente.
Obs. 1: para ser justo comigo mesmo, acabei me apaixonando por algumas leituras literårias ao longo dos anos, especialmente poesia. Manoel de Barros, André Gravatå (um amigo querido), Matilde Campilho...
Obs. 2: acredito ser possĂvel resumir em 3 os fatores para se gostar de algo, seja leitura ou qualquer outra coisa:
O quanto as pessoas ao seu redor gostam
O quanto aquilo se conecta com sinapses que vocĂȘ jĂĄ possui
O quanto vocĂȘ se dĂĄ de tempo para degustar
Obs. 2.1: eu sei que existe todo um corpo de conhecimento sobre âpsicologia do interesseâ, e as minhas hipĂłteses acima sĂŁo apenas palpites. Com a leitura deste livro aqui â de nĂŁo ficção â, pretendo refinĂĄ-los.
Concordo contigo, no fim das contas, Ă© uma escolha individual, influenciada por tantos outros fatores.
Ao mesmo tempo, tem uns estudos interessantes sobre os benefĂcios de ler ficção. Na pressa, sĂł achei este, mas tem outros melhores - https://hbr.org/2020/03/the-case-for-reading-fiction
E não consigo deixar de pensar nas leis de robótica, criadas pelo Asimov num livro de ficção e que até hoje são utilizadas no "mundo real" - https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_da_Rob%C3%B3tica