Não quero ter que mostrar meu c* pra aparecer no Reels
Em vez disso, receba todos os meus conteúdos por e-mail, sempre.
Esses dias, a Marcelle me mostrou um meme de Instagram que grudou no meu pensamento.
Deixei um monte de louça suja lá na pia pra produzir conteúdo pro Instagram, pra nada? Será que agora eu vou ter que mostrar meu c* pra aparecer no Reels?
É exagerado, como um bom meme. Mas também é um fato: cada vez mais, as mídias sociais estão ditando como as pessoas compartilham conteúdo.
E, honestamente, eu não quero ter que fazer dancinhas ou dublar músicas pop para aumentar meu número de curtidas e visualizações.
Isso tem tudo a ver com este texto, que, por sua vez, reflete uma decisão que tomei sobre os conteúdos que crio na internet.
Ao longo do tempo, tenho percebido que plataformas como Instagram, Facebook e LinkedIn entregam cada vez menos meus textos. E, com as mudanças recentes anunciadas pelo IG, por exemplo – que deseja concorrer com o TikTok e o Youtube –, esse cenário deve se acentuar.
Eu vou continuar publicando meus conteúdos nesses lugares, assim como no blog dentro do meu site e no Medium, como sempre faço. Ainda vejo como um mal necessário.
Mas a grande novidade é que, a partir de agora, quem realmente quer se conectar com minhas reflexões e projetos terá uma “linha direta” nesse sentido. Para tanto, acabo de criar uma newsletter no Substack.
O Substack é uma espécie de blog misturado com newsletter. Qualquer um pode se inscrever para receber todos os meus textos por e-mail, sem ter que ficar esperando alguma rede social entregá-los.
A newsletter se chamará “Aprendendo Em Voz Alta”, porque é sobre isso mesmo: aprendizados fervilhantes sobre educação autodirigida, comunidades, cultura, core skills e hábitos sendo compartilhados publicamente entre 3 a 5x por semana.
Se você já me conhece nem que seja um pouquinho, sabe que compartilhar minha escrita abertamente me ajuda a extrair sentido da vida. É a minha principal rotina de aprendizado contínuo.
E eu quero muito que todas as pessoas interessadas em se conectar com isso possam fazê-lo, independentemente dos algoritmos obscuros das big techs.
Se você está recebendo este texto por e-mail, não precisa fazer nada: você já é um assinante (mas é claro que você sempre pode se descadastrar, é só clicar no link no final da mensagem).
Se você está lendo isso na minha página no Substack ou em algum outro lugar, então eu te convido para se inscrever na newsletter clicando no botão abaixo.
Quanto mais as empresas que se pretendem controladoras da internet pressionarem por formatos de conteúdo pasteurizados, maior também será a resistência dos produtores independentes.
A minha praia é e sempre foi texto, profundidade, histórias, pesquisa, experimentação, curadoria. E é isso que vou seguir fazendo por aqui.
Vem comigo?
Muito obrigada por esse texto! Reflete exatamente como me sinto, semana passada ainda conversei com um amigo sobre isso. É muito frustante empregar energia e tempo em fazer algo tão genuíno e valioso e poucas pessoas desfrutarem por causa do interesse de quem controla o mercado de conteúdo. Tô contigo e tô inscrita.
Obrigada Alex, muito boa essa iniciativa! Sigamos firmes!