O que Che Guevara, penicilina e basquete 🏀 têm em comum?
❓ Embora eu saiba que existam, eu não sei muito sobre nenhuma dessas coisas.
E posso usar minha curiosidade para saber (aprendizado intencional) – ou eventualmente ser surpreendido com alguma oportunidade de saber (aprendizado incidental).
Embora a curiosidade seja fundamental nesse processo, a base mesmo disso é a humildade intelectual.
Por sua vez, humildade intelectual tem a ver com como você constrói a sua percepção de si (ego).
A maioria das pessoas tende a amarrar o seu próprio valor (autoestima) no quanto são “inteligentes” ou “conhecedoras” do mundo.
Se você faz isso, mesmo sem se dar conta, seu ego vai GRITAR toda vez que houver alguma oportunidade de aprender 😱
Só que existe uma outra forma de configurar o próprio ego.
Em vez de se valorar por estar certo – ou “ser inteligente” –, você passa a se identificar como uma pessoa irreversivelmente disposta a entrar na “zona” da curiosidade.
Quanto mais você a explora, maior ela fica.
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De 13 a 18 de março, vamos explorar diversas estratégias não convencionais para manifestar a aprendizagem autodirigida em comunidade.
Obs. 2: embora eu mesmo já tivesse elaborado a ideia de “reconfiguração” do ego a partir da humildade/curiosidade, este texto do Gurwinder me ajudou a refiná-la.
Este texto linkado na observação 2 é interessante mas traz alguns pontos que o debate entre diferentes saberes já esclareceu como por exemplo a diferença entre "sexo biológico" que é uma conceito das Ciências Biológicas e "identidade de gênero" que é um conceito das Ciências Humanas. Não se trata de uma mera disputa de narrativas a fim de definir quem está Certo ou Errado mas sim acomodar diferentes perspectivas de observação e interpretação de fenômenos.
Labyrinthine sophistry like “sex is a spectrum” prevails among cognitively sophisticated cultural elites, including those who should know better such as biologists, but it’s rarer among the common people, who lack the capacity for mental gymnastics required to justify such elaborate delusions.
Admitir que não existe Verdade Objetiva e Absoluta e racionalizar baseado na possibilidade de eventualmente encontrar uma Verdade Subjetiva e Relativa ao contexto sobre que se busca me parece mais adequado para satisfazer a minha curiosidade.