Eu criei um esquema de pirâmide – e te convido a fazer o mesmo
Pirâmides financeiras são práticas ilegais e antiéticas que buscam encher o bolso de uns em detrimento de muitos.
Mas e se a lógica da pirâmide – que, no limite, envolve dar escala a um movimento – fosse utilizada para exponencializar aquilo que queremos criar no mundo, sem nenhuma conotação financeira?
E se rolasse... uma pirâmide de grupos de estudo ou de leitura?
Aqui vai um rascunho de como funcionaria:
Regra #0: é proibido usar $! (é tudo gratuito, sempre)
Uma pessoa começa chamando um grupo de estudo ou de leitura
A pessoa que chama o grupo propõe o conteúdo/livro a ser estudado, e também o número de encontros (pode ser apenas um ou vários) e a periodicidade deles
Quem aceitar o convite assume o compromisso de chamar outro grupo de estudo ou de leitura depois
Quem vier para esses outros grupos também terá a missão de organizar um novo grupo em seguida, e assim por diante (percebe o quanto é exponencial?)
Assim, a pirâmide deixa de ser uma estrutura perversa e se transforma em um artefato/tecnologia social para disseminar o aprendizado autodirigido em comunidade, podendo ser utilizado por movimentos, organizações, escolas, universidades e grupos autônomos.
A base é a economia da dádiva – eu recebo algo de presente, e depois faço circular o presente.
Faz sentido?
Obs. 1: terça que vem, dia 22/03 às 17h, eu te convido para o encontro gratuito de pré-estreia do documentário AUTODIREÇÃO, com a presença do meu amigo e educador Edu Valladares (@eduvlld). Não precisa se inscrever, é só chegar. O link para o Zoom é https://bit.ly/autodirecaopre (senha: doc).
Venha preparado para se surpreender e se afetar. Te vejo lá :)
Obs. 2: fiquei super feliz ao ver algumas páginas da versão em inglês do livro Crenças Escolarizantes sendo compartilhadas no perfil @untigering, da Iris Chen – cujo trabalho vale a pena acompanhar. Que essa consciência a respeito dos efeitos danosos do modelo escolarizado chegue aos quatro cantos do mundo!