“What you keep you lose” – “O que você possui, você perde” (aprendi com o Alex Aldarondo)
A maneira pela qual nos relacionamos está quebrada.
Nós queremos possuir o outro, salvaguardar o outro, cercar o campo de ação (e às vezes até de pensamento e sentimento) do outro.
Nós queremos possuir objetos e bens materiais, acumulá-los, multiplicá-los (mesmo que a maioria deles não tenha nenhuma função ou significado importante).
Nós queremos possuir até nós mesmos, fixando-nos a um ideal de Eu cristalizado, antigo, petrificado.
Toda vez que tentamos possuir, o fluxo é estancado.
E a vida é fluxo.
Estamos estancando a vida.
Obs.: saiu a entrevista que dei para o Paulo de Camargo na nova edição da revista Educatrix. Nela, eu conto um pouco da minha história e falo sobre o MoL, aprendizado autodirigido, comunidade e como tudo isso dialoga com o cenário da educação formal. Leia aqui.
Que texto!