Quando eu era pequeno, minha mãe observava atentamente os momentos em que eu ficava curtindo preguiça, geralmente no meu quarto, deitado na cama.
Eram horas e horas em que eu “ficava pensando na morte da bezerra”, segundo ela. Uma imagem um pouco sombria, devo confessar, mas que eu aprendi a enxergar com afeto.
Curtir preguiça é bom demais. É se deixar levar pelo fluxo de pensamentos, ideias e lembranças. É saborear a própria cabeça e o que acontece no interior do próprio corpo.
Às vezes, podemos nos sentir culpados por isso. Deveríamos estar fazendo coisas mais produtivas. Mais importantes. Mais sérias.
Se a culpa vem forte, ela estraga todo o barato da experiência.
Se você realmente deveria estar fazendo outra coisa, então... crie coragem e vá fazê-la. Ou pelo menos se organize para isso, assim você consegue abrir espaço para...
...curtir intencionalmente a preguiça.
Obs. 1: fiquei um tempo sem escrever porque estava em uma imersão de aprendizagem ágil na natureza. Muita coisa fervilhando...
Obs. 2: saiu recentemente uma matéria sobre aprendizado ao longo da vida com algumas contribuições minhas e da Vivian Rio Stella. O texto é assinado pela Isabella Abreu e pode ser acessado aqui.
Obs. 3: nas últimas semanas gravei um podcast junto com as maravilhosas Rebecka Koritz e Sari González, criadoras do Radical Learning Talks. A conversa foi in-crí-vel e estará disponível em setembro, em inglês.
Obs. 4: falando em podcasts, também gravei uma conversa em vídeo e áudio com o Chris Fedrizzi para o canal Design da Vida. Foi um papo bem fluido que caminhou por temas como autodireção, autenticidade, marketing digital, como vender seu trabalho, o que é o conhecimento dentre outros. Link do vídeo no Youtube aqui e link do podcast no Spotify aqui.
Amooooooooooooooooooooooooooooooo!!
Sensacional! Preguiça intencional e responsável... :)