Criadores de uma tecla só
Você deve ter reparado que, ao longo das últimas semanas, eu venho escrevendo sobre outros assuntos além de aprendizagem. Formas não convencionais de encarar os relacionamentos, por exemplo.
Minha escrita reflete meu pensamento, e meu pensamento reflete meus interesses e perguntas sobre a vida e o mundo.
Alguns produtores de conteúdo acreditam que devem sempre falar sobre o mesmo tema – preferencialmente de um jeito hiper prático e, por vezes, superficial –, pois assim conseguirão fidelizar seu público.
Talvez alguns desses criadores estejam até cansados de seus temas, mas continuam batendo na mesma tecla porque “é assim que tem que ser”.
Eu, por outro lado, sempre me interessei por criadores que se reinventam, que oferecem sabores diferentes, que se põem a fazer perguntas diferentes.
Pra mim, isso é um ato de coragem – pois naturalmente o ser humano se depara com novas aventuras que o instigam. No entanto, alguns escolhem permanecer no conforto de onde estão.
A aprendizagem autodirigida, pra mim, é justamente sobre abraçar essas novas aventuras em vez de rasgá-las antes de nascerem.
E é por isso que ela continua me fascinando.
Obs.: ontem estreou o podcast sobre lifelong learning e aprendizagem autodirigida que gravei junto com a Mary Ballesta a convite da Midiaria. Já tá no Spotify e em todas as outras plataformas. É só buscar por "Sem Receita Pronta" ou então acessar este link, caso você ouça pelo Spotify.