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Às vezes o suficiente é tão bom que fica difícil acreditar: Será que é verdade, mas não pode ser........ nunca tive a experiência da junção de dois elementos sinceros; ah, daqui a pouco acaba; aí caramba, eu preciso achar uma brecha, meu Deus....... tem que ter.

Como deitar e dormir leve se há algum segredo?????? Me conta por favor?????

Simples. Existe sim pessoas honradas, corretas, ilibadas.... é o que eu chamo de normatização do anormal, ver maldade em atos legítimos enquanto a culpa lhes toma......o acordar o outro, passa a ser um castigo para si mesmo, com o pretexto de que o outro fez alguma coisa...... mas na verdade, é a consciência pesada daquele que condena é que não o faz dormir.

A criança que bate é aquela que apanha.

A criança que abraça, é aquela que é abraçada, validada e que tem de verdade a atenção.

Existe um lugar que chama sala 3, que se tornou dura e fria.

Ela acreditou que era tudo, e ao menor sinal da chegada do novo, foi humilhada perante todos os outros departamentos.

Ela nunca havia passeado somente ELA e o departamento de presentes, sem outras pessoas, de repente, de longe surge um grito dizendo que ela havia perdido a vez na fila do passeio pelos departamentos, e que aquele departamento ainda insignificante e sem vínculo faria o passeio que a sala 3 nunca fez.

Essa com certeza foi a maior decepção da salinha, que ainda foi fechada de qualquer jeito, só pra ficar lá quieta.

Essa maçaneta da porta 3 está bem destroçada. Me lembrou muito o golpe de 1934. Ditadura militar, eu mando, você obedece, e faz cortina até que eu te jogue na caixa de novo pra usar na próxima vez. A porta realmente precisará de concerto.

Aproveitando esse espaço maravilhoso, Hoje estava lembrando da história da chapéuzinho vermelho.

Ela estava um belo dia com sua vovó e perguntou.

-Vovó, o lobo mal faz coisa errada não faz????

A vovó prontamente respondeu: -faz sim querida.

Ele já roubou doces aqui na vila também vovó?

-Já sim querida. Ele foi até preso por ser ladrão. reparem bem NESSA PARTE amiguinhos! VOVOZINHA Introduziu uma palavra nova para sua netinha entender que aquela atitude tinha um nome ou então, soltou logo o substantivo pra ser livrar de mais um golpe de perguntas dessa netinha.

Voltando para casa, chapéuzinho compartilhou com seus vizinhos o segredo de que aquele lobo mal do pó era ladrão.

Todos na casa da chapéuzinho adoraram a nova palavra que a VOVÓZINHA ensinou e lembraram que o caçador não trazia mais a caça e pesca para casa. À princípio pensaram ser um esquecimento, ao passar do tempo, entenderam que se ele não levou mais a caça, era porque provavelmente ele era um ladrão. 5 gatinhos trocam miados e conversam do seu jeitinho........ mas quando finalizam um aprendizado que naquele momento dê conta de sua demanda, a palavra de torma até corriqueira.

Eu amo a parte em que a vovózinha ensina o que é um ladrão. Graças a ela, uma das gatinhas ser livrou por pouco de ser comida pelo lobo do pó. O triste foi que infelizmente o lobo mostrou suas garras para ela.

Até hoje a lembrança é vivida porém sem noção de tempo....... só sabe que aconteceu....... talvez por isso as informações são flutuante na cabeça das chapéuzinhos vermelhos por aí, acredito que seja pra dar espaço para o bom e arquivar o ruim.

Existe ainda

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Suficiência traz abundância de paz.

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Alex, na década passada (literalmente) aprendi um pouco sobre o PROUT (da Ananda Marga) com uma pessoa amiga, e ela me falou uma vez sobre um dos pilares disso, que era o "ponto de suficiência": sendo brutalmente honesta consigo mesma, quanto você precisa para viver (não sobreviver, viver)?

Eu não achei nada sobre o "ponto de suficiência" exatamente, mas deixo aqui dois links sobre o PROUT.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_utiliza%C3%A7%C3%A3o_progressiva

https://anandamarga.pt/aprender/filosofia-social/prout-teoria-da-utilizacao-progressiva/

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pra além da suficiência, gosto da filosofia da remoção. o que desaprender, o que desacoplar. queria que tão comum como pensar o que falta acrescentar pra ficar melhor, fosse pensar o que falta remover.

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