Esses dias, vivi uma situação que me deixou encucado – e, confesso, indignado. Eu faço palestras em organizações. De vez em quando, recebo convites para falar em multinacionais. O último convite desse tipo que recebi foi de uma empresa do setor de alimentos e bebidas, uma das maiores do mundo.
Esse teu texto me lembrou o debate que aconteceu pós-WebSummit Rio de ter um evento mundial no Brasil e as palestras serem quase todas em inglês para uma população em que 2% apenas afirma ter fluência na língua. Parabéns pelo teu posicionamento.
Era um evento para aproximar os brasileiros, mas que não foi pensado para os brasileiros. Espero que prestem atenção nisso para a edição do ano que vem!
Alex, aprecio muito este texto, inclusive lembrei de um áudio que te enviei exatamente comentando o uso exagerado de termos em inglês por alguns palestrantes quando "tentam" comunicar com participantes da língua portuguesa. Digo tentam por que de fato geralmente não comunicam, pelo contrário, excluem. Também muito boa a indicação da dissertação sobre o tema. Este texto é "música em português na variante brasileira" para meus ouvidos! Amo!
Ah o mimimi! Cabe toda preocupação e reclamação nessa expressão, pois tudo pode ser considerado mimimi. Racismo, xenofobia, misoginia, exclusão, marco temporal, privilégios variados...
Quem reclama está sempre de mimimi, afinal é só se esforçar e seguir em frente! Basta parar de mimimi e fazer o que está sendo pedido, ora!
A variação do mimimi é chorôrô.
Pô, Alex, para de chorôrô e apresenta em inglês!
Gostaria de ver algum convidado vir ao Brasil e ser obrigado a falar o português em uma palestra porque, afinal, a palestra seria para brasileiros.
Não é mimimi não Alex. Eu também despertei faz pouco tempo para essa característica brasileira de “agregar valor” a marcas e produtos adotando termos em inglês. Parece chique, mas é extremamente excludente em um país com menos de 10% da população fluente no idioma.
Que a sua atitude tenha deixado o povo da multinacional pelo menos com uma pulguinha atrás da orelha.
Esse teu texto me lembrou o debate que aconteceu pós-WebSummit Rio de ter um evento mundial no Brasil e as palestras serem quase todas em inglês para uma população em que 2% apenas afirma ter fluência na língua. Parabéns pelo teu posicionamento.
Cris, eu estive no websummit e pude constatar isso. Achei bizarra essa questão da língua lá.
Era um evento para aproximar os brasileiros, mas que não foi pensado para os brasileiros. Espero que prestem atenção nisso para a edição do ano que vem!
Alex, aprecio muito este texto, inclusive lembrei de um áudio que te enviei exatamente comentando o uso exagerado de termos em inglês por alguns palestrantes quando "tentam" comunicar com participantes da língua portuguesa. Digo tentam por que de fato geralmente não comunicam, pelo contrário, excluem. Também muito boa a indicação da dissertação sobre o tema. Este texto é "música em português na variante brasileira" para meus ouvidos! Amo!
muito obrigado pela força, Adriana! <3
Parabéns pelo seu posicionamento Alex!
Mara, obrigado pela força! :)
Bom dia.
Ah o mimimi! Cabe toda preocupação e reclamação nessa expressão, pois tudo pode ser considerado mimimi. Racismo, xenofobia, misoginia, exclusão, marco temporal, privilégios variados...
Quem reclama está sempre de mimimi, afinal é só se esforçar e seguir em frente! Basta parar de mimimi e fazer o que está sendo pedido, ora!
A variação do mimimi é chorôrô.
Pô, Alex, para de chorôrô e apresenta em inglês!
Gostaria de ver algum convidado vir ao Brasil e ser obrigado a falar o português em uma palestra porque, afinal, a palestra seria para brasileiros.
jaylei, ao começar a ler o seu comentário eu já imaginei que vc estaria me acusando de mimimi! hahaha
mas é bem isso mesmo que vc falou. cabe tudo no mimimi, o que é mais um indicativo de que é uma expressão inútil e prejudicial.
obrigado pelo comentário!
Não é mimimi não Alex. Eu também despertei faz pouco tempo para essa característica brasileira de “agregar valor” a marcas e produtos adotando termos em inglês. Parece chique, mas é extremamente excludente em um país com menos de 10% da população fluente no idioma.
Que a sua atitude tenha deixado o povo da multinacional pelo menos com uma pulguinha atrás da orelha.
Te aprecio pela lucidez.
Exatamente, querido. Precisamos conspirar para colocar mais pulguinhas atrás das orelhas de pessoas e organizações...
Muito bom, Alex.
Concordo com seu posicionamento. Por ter atuado em multinacionais também enxergo como uma ferramenta exclusiva e não inclusiva.
É uma pena, né? Mas pode ser diferente.