O Conhecimento Que Impulsiona e o Conhecimento Que Aprisiona
Uma mudança simples e profunda em como nos relacionamos com o conhecimento
Nem todo conhecimento é igual – ou melhor, nem toda forma de se relacionar com o conhecimento é a mesma.
Um conhecimento que impulsiona sabe-se incompleto e deixa isso claro.
Sabe-se (inter)subjetivo, e não objetivo, pois toda objetividade é uma ilusão.
Sabe-se contextual, e não absoluto.
Além disso, esse tipo de conhecimento te encoraja a investigar e escarafunchar mais e mais, igual aquelas pedras que, quando atiramos na água, fazem círculos ao redor.
Quanto maior a pedra, maiores as ondas; quão mais profundo o conhecimento, mais grandiosas são as novas perguntas que ele é capaz de inventar.
Já o conhecimento que aprisiona tenta – às vezes sorrateiramente – se disfarçar de verdade absoluta.
Quer te convencer, e não dialogar.
Não há uma membrana permeável a outras perspectivas. Não é poroso.
É “completo” e, por isso, pedante.
É imperativo em vez de inspirador. Quando você menos espera, já foi encaixotado.
Em vez de ser uma pedra que gera ondas gostosas na água, esse tipo de conhecimento é mais como uma âncora pesada que te prende nos recônditos dos seus próprios preconceitos.
Você pode adotar a lente do conhecimento que impulsiona tanto ao compartilhar o que você sabe quanto ao receber/acessar novos conhecimentos.
O mesmo vale para a lente do conhecimento que aprisiona.
A lente que você escolher ditará, no limite, o mundo que você deseja construir.
Qual você escolhe?
Obs.: este post é uma versão atualizada e revista de um texto que escrevi em 2022.
E você, de que maneiras tem se aproximado do conhecimento? Por aí, os saberes tem sido mais prisão ou trampolim?
Me conta nos comentários! ✨
Existe o momento do "basta". Do fim da difamação, da calúnia, da avareza, da agressão, de tudo. O momento do basta precisa de todos os tipos de conhecimentos, porque de fato, é o momento tão esperado de se ter o justo.
Olho, por olho, dente por dente.
Se após tentar de tudo por anos para provar inocência não funcionar, a vontade primeira é de fazer justiça com as próprias mãos.
No entanto, o conhecimento fará a justiça dos homens, a justiça do universo.
Acho que o injusto nem merece ficar tanto tempo sofrendo igual ao injustiçado, até porque, o caluniado só aguentou porque estava rodeado de pilares de amor e compreensão. Ele se agarrou e só esperou o momento do basta.
Se a justiça for feita por 1 dia, já será o suficiente para não esquecer jamais o tanto que desfigurou sua vítima.
Acho até que a baixa estima e o não ser perfeito pode fazer com que tente diminuir o outro.
Quem se garante não precisa ficar rodeado de ninguém. O inseguro tem medo de não saber o que fazer a qualquer momento, então tem necessidade de muita gente para não perder a referência. Uma pena.
Solitude é tão bom.. a dois a solitude se torna o momento do café com jornal na mesa e a troca de ideias. Tudo tem sua hora e principalmente, seu limite e respeito.