A pressa é inimiga da compaixão
Um experimento sobre altruísmo foi realizado com um grupo de 40 (quarenta) estudantes seminaristas que estavam se preparando para fazer um sermão. Metade dos estudantes fariam um sermão sobre o Bom Samaritano que ajuda um desconhecido à beira da morte que encontra na estrada. A outra metade faria um sermão sobre tópicos aleatórios. Ao se direcionar para o espaço do sermão, havia um homem caído gemendo de dor. Foi registrado que 24 dos 40 estudantes passaram direto. Ao analisar aqueles que pararam para ajudar, o fator que teve mais importância foi o fato de não estar com pressa, e não o fato de estar estudando sobre o tema. (Daniel Goleman)
Que a pressa é inimiga da perfeição a gente já sabe.
Mas a pressa também é inimiga da nossa consideração pelos outros.
O melhor caminho para fazer as coisas com mais calma?
Fazer menos coisas. Acumular menos coisas.
Ser mais essencial.
Talvez assim a gente consiga ser mais empático, mais compassivo.
Talvez assim a gente consiga enxergar o outro e o mundo sem confundi-los com espelhos.
Talvez assim a gente consiga não passar direto.
Obs.: agradeço à Marcelle Xavier por me contar sobre esse experimento.
Texto essêncial!
Quem nunca se viu na situação de, devido à pressa, não ajudar alguém/fazer além do básico/jogar conversa fora com quem se gosta.... ou estava tão cego pela pressão do "se mantenha ocupado para ter valor" ou provavelmente não estava atento à si prórpio (celular na mão, coração em suspensão?).