Aprendendo em Voz Alta

O que nunca te ensinaram sobre o aprender

Desde 2014 venho rascunhando ideias na internet, primeiro no Medium e, mais recentemente, aqui no Substack. Todo o meu percurso de doutorado informal sobre aprendizagem livre foi escrito primeiro em um blog – o Medium, na época – antes de desaguar nos meus dois primeiros livros. Crises, epifanias, encruzilhadas, devaneios: se essa newsletter falasse, ela diria já ter visto tudo isso e mais um pouco. O hábito de escrever e compartilhar minha escrita com as pessoas me acompanha faz tempo: quase não consigo imaginar minha vida sem essa possibilidade. Por isso, encaro esse espaço não como um depósito de textos, muito menos uma ferramenta de marketing, e sim como um laboratório criativo, onde minha alquimia flui de portas bem abertas.

Sentir e pensar e pesquisar e escrever e propor, essa coisa de transbordar a própria construção de conhecimento ao vivo e a cores eu chamo de Aprender em Voz Alta, por isso o nome. Mas no gerúndio, pois é sempre no hoje e não acaba nunca. Sou muito agradecido pelas mais de 13.000 pessoas não conformistas o suficiente para furarem a bolha dos algoritmos e virem aqui me ler (ou que abrem meus e-mails). São tão teimosas quanto eu, sem dúvida. Tenho um carinho enorme por essa rede de seres humanos com a qual sou instigado a contemplar, compreender e (re)criar as existências, sobretudo as educacionais. Não vejo como propósito de vida nem nenhuma breguice análoga: é só puro divertimento, mesmo (divertir vem do latim dīvertere: desviar-se, mudar de rumo – tenho uma carência ontológica de me desviar de mim mesmo).

Educação, aos meus olhos, é a arte de se reencantar pela vida através do abastecimento (nunca suficiente ou totalizante) de nossas curiosidades. É por meio dela que aprendemos a fruir o mundo e a contribuir com o mundo. Aprender passa longe de ser apenas algo técnico: é o humano em expansão. Pessoas e coletivos podem criar seus processos de aprendizado à sua maneira, sem se tornarem reféns da toxicidade das instituições tradicionais de educação. A instrução pode ser útil quando solicitada, mas é detratora quando imposta. É possível – e urgente – pensar a aprendizagem a partir de uma recusa ao autoritarismo.

Para delinear os termos dessa educação tão sonhada e assim propor os jeitos de pensá-la e fazê-la é que estou construindo uma abordagem chamada Aprendizagem Autodirigida em Comunidade ou A2C. Esse caldo teórico e prático é o receptáculo de todas as minhas elaborações anteriores em educação. Neste espaço, neste laboratório criativo, pretendo ir tecendo essa abordagem, apreendendo-a em voz alta junto a você, que me lê. E, claro, dando vazão também a outros devaneios que pacientemente vou colecionando neste Grande Rolê Chamado Vida: uma aventura para a qual todes fomos convidades sem saber exatamente o porquê.

Aprendendo em Voz Alta é a melhor maneira de acompanhar tudo que eu compartilho sem ficar confiando nos algoritmos obscuros das mídias sociais. Se você quiser chegar junto, se sentar à mesa e participar disso tudo, eu te dou as boas-vindas. É só deixar seu e-mail abaixo e clicar em Subscrever.

Bora lá? ☺️

Aprendendo em Voz Alta – o que nunca te ensinaram sobre o aprender

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O que nunca te ensinaram sobre o aprender.

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Escritor, pesquisador e palestrante especialista em aprendizagem autodirigida e ao longo da vida.