*A ideia de que “o outro me quer tanto que não suporta me ver com outra pessoa” só pode ser normalizada em uma sociedade profundamente capturada pelo amor romântico – que por definição também é patriarcal, colonialista e monogâmico. Embora o ciúme de fato exista como um mix de sentimentos (medo, tristeza, raiva e vergonha) e possa ser detectado até mesmo em bebês, sua fetichização é uma característica da sociedade possessiva em que vivemos (“possessiva” de posse, mesmo, tanto de mercadorias quanto de pessoas). *
Achei essa parte muito relacionada com a psicologia humana em si, em todo tipo de relacionamento. Vejo que na indústria do conhecimento a "monogamia" do resultado de sua negociação de atenção/criação/resultado (o seu trabalho), é explorada como um sistema de escassez. É bom para as empresas que seus colaboradores se sintam monogâmicos.
*A ideia de que “o outro me quer tanto que não suporta me ver com outra pessoa” só pode ser normalizada em uma sociedade profundamente capturada pelo amor romântico – que por definição também é patriarcal, colonialista e monogâmico. Embora o ciúme de fato exista como um mix de sentimentos (medo, tristeza, raiva e vergonha) e possa ser detectado até mesmo em bebês, sua fetichização é uma característica da sociedade possessiva em que vivemos (“possessiva” de posse, mesmo, tanto de mercadorias quanto de pessoas). *
Achei essa parte muito relacionada com a psicologia humana em si, em todo tipo de relacionamento. Vejo que na indústria do conhecimento a "monogamia" do resultado de sua negociação de atenção/criação/resultado (o seu trabalho), é explorada como um sistema de escassez. É bom para as empresas que seus colaboradores se sintam monogâmicos.