Coisas incríveis que não significam nada: uma das maiores armadilhas da vida.
E a gente se cerca delas às vezes, não é?
Muitas vezes.
Ficamos num estado de torpor, deslumbramento, mas um deslumbramento falso.
E as coisas medianas e sem graça que, na pupila dos meus olhos, significam a vida?
Tem gente que é atleta de bicicleta, nado, corrida.
Eu sou atleta do significado.
Mas não apenas o significado racional, da mente.
Quero mesmo é ir encontrando os significados que abrem pequenas sinfonias no meu coração.
Sabe essa coisa do aprender como melhoria de performance, como se a gente fosse máquina?
Essa coisa do ter que se aprimorar, se atualizar, esse produtivismo cognitivo, esse “ter que chegar lá”?
Também não me desce.
Vamos viver, gente. Viver uma vida tesuda é trabalhoso.
Tenho cultivado já há um tempinho um aprender que se alimenta de 3 Cs:
Contemplar
Compreender
Criar
Ainda quero escrever mais sobre eles.
Na pupila dos meus olhos, ligar a chavinha desses 3 Cs é um antídoto para a monotonia e o caos.
⚠️ Obs.: HOJE às 18h30 vai rolar um encontro gratuito de prática comigo em parceria com a Aprendix.
➡️ Aqui está o link para se inscrever.
Vem me dar um abraço virtual? 🥰
Você e seus textos que têm tudo a ver com o que estou vivendo no momento...Gramado e Canela significaram isso em minha vida, cara. Eu amei o lugar, a segurança, a beleza, a natureza. E como podia escolher, escolhi viver lá, por quase três anos. Mas depois de caminhar nas mesmas ruas pela milésima vez, comecei a achar que aquela lindeza estava cheia de vazio pra mim! Sei que tem gente que super curte morar lá, e tá tudo certo. Mas fiquei com vontade de ficar mais perto do fogo, como diria Rita Lee (e como eu gosto de interpretar essa música). Ou na arena. Perto dos perrengues da família, das crianças nascendo, dos sobrinhos casando, dos velhinhos que precisam da nossa atenção, e de tudo que aprendi sobre aprendizagem e conexões, e que poderia ser aplicado com pessoas que me amam. Perto da vida acontecendo. E aí, em um mês, cá estamos em São Paulo, minha terra natal. Imperfeita que só. Mas que abriga os meus, igualmente imperfeitos, como eu. Pensei também: o que estou fazendo com meus privilégios? Porque se eu não estiver fazendo o bem com eles, estou usando só pros rolês bacanas em cidades lindas. Isso pode ser insuficiente pra minha evolução. Era isso que queria te contar, Alex!! Saudades de vc.
Que coisa incrível pra se ler nesta segunda-feira, Alex, OBRIGADA!!!