Coisas incríveis que não significam nada: uma das maiores armadilhas da vida. E a gente se cerca delas às vezes, não é? Muitas vezes. Ficamos num estado de torpor, deslumbramento, mas um deslumbramento falso. E as coisas medianas e sem graça que, na pupila dos meus olhos, significam a vida?
Você e seus textos que têm tudo a ver com o que estou vivendo no momento...Gramado e Canela significaram isso em minha vida, cara. Eu amei o lugar, a segurança, a beleza, a natureza. E como podia escolher, escolhi viver lá, por quase três anos. Mas depois de caminhar nas mesmas ruas pela milésima vez, comecei a achar que aquela lindeza estava cheia de vazio pra mim! Sei que tem gente que super curte morar lá, e tá tudo certo. Mas fiquei com vontade de ficar mais perto do fogo, como diria Rita Lee (e como eu gosto de interpretar essa música). Ou na arena. Perto dos perrengues da família, das crianças nascendo, dos sobrinhos casando, dos velhinhos que precisam da nossa atenção, e de tudo que aprendi sobre aprendizagem e conexões, e que poderia ser aplicado com pessoas que me amam. Perto da vida acontecendo. E aí, em um mês, cá estamos em São Paulo, minha terra natal. Imperfeita que só. Mas que abriga os meus, igualmente imperfeitos, como eu. Pensei também: o que estou fazendo com meus privilégios? Porque se eu não estiver fazendo o bem com eles, estou usando só pros rolês bacanas em cidades lindas. Isso pode ser insuficiente pra minha evolução. Era isso que queria te contar, Alex!! Saudades de vc.
Você e seus textos que têm tudo a ver com o que estou vivendo no momento...Gramado e Canela significaram isso em minha vida, cara. Eu amei o lugar, a segurança, a beleza, a natureza. E como podia escolher, escolhi viver lá, por quase três anos. Mas depois de caminhar nas mesmas ruas pela milésima vez, comecei a achar que aquela lindeza estava cheia de vazio pra mim! Sei que tem gente que super curte morar lá, e tá tudo certo. Mas fiquei com vontade de ficar mais perto do fogo, como diria Rita Lee (e como eu gosto de interpretar essa música). Ou na arena. Perto dos perrengues da família, das crianças nascendo, dos sobrinhos casando, dos velhinhos que precisam da nossa atenção, e de tudo que aprendi sobre aprendizagem e conexões, e que poderia ser aplicado com pessoas que me amam. Perto da vida acontecendo. E aí, em um mês, cá estamos em São Paulo, minha terra natal. Imperfeita que só. Mas que abriga os meus, igualmente imperfeitos, como eu. Pensei também: o que estou fazendo com meus privilégios? Porque se eu não estiver fazendo o bem com eles, estou usando só pros rolês bacanas em cidades lindas. Isso pode ser insuficiente pra minha evolução. Era isso que queria te contar, Alex!! Saudades de vc.
Aaaaai que saudade, Rose querida!
Obrigado por compartilhar um pouquinho do que está vivo pra você nos últimos tempos. E sim, muita sincronicidade com o texto!
Sinto você sempre perto. Obrigado por isso.
Ano que vem teremos coisas muito boas acontecendo no (com o) Mol. Em breve conversaremos sobre!
E que continuemos lidando com (e eventualmente escolhendo) as imperfeições (que de fato significam algo)!
Que coisa incrível pra se ler nesta segunda-feira, Alex, OBRIGADA!!!
Eu que agradeço pela companhia e leitura atenta, Ana! <3