É Difícil Ver A Montanha Se Você Está Nela
Uma dica preciosa para quem deseja mudanças reais na vida
Todo mundo está subindo alguma montanha.
As montanhas são as coisas que estamos construindo, ou que estamos envolvides, ou que simplesmente executamos – às vezes no piloto automático.
Gostamos de pensar que escolhemos essas montanhas, pelo menos em alguma medida.
Isso é bem menos verdade do que parece.
Se você está no olho do furacão, não consegue ver direito lá fora.
Se está “na correria” o tempo todo, não sobra oxigênio para olhar pro lado.
É difícil ver a montanha se você está nela.
É por isso que, se você deseja mudar seus caminhos – sobretudo se não souber exatamente para onde ir, mas já notar seu desassossego –, você precisa “comprar” tempo.
Comprar tempo para poder sair da montanha um tiquim e, aí sim, enxergá-la.
Comprar tempo para pausar, desanuviar, respirar.
Comprar tempo para se experimentar, explorar outras paisagens, brincar de possibilidade.
Mas como é que se “compra tempo”?
A má notícia é: tá caro.
A boa notícia é que é possível.
Reserve recursos para poder ficar de boa por um tempo. Se dê pequenas – ou grandes, se puder – aposentadorias ao longo da vida.
Pegue um atestado e vá ao teatro.
Tire aquelas férias e viaje sozinhe.
Faça o que puder para sair das suas (aparentemente inescapáveis) montanhas.
Pode ser que você nunca mais volte – ou volte, mas pisando diferente.
Obs.: a ideia para este post veio a partir de um e-mail do Frederico Motta respondendo a um outro texto meu. Obrigado!
Quais outras paisagens você está querendo ver, mas não está conseguindo?
⌛ “Comprar tempo” é uma ideia que faz sentido para você?
Me conta nos comentários!
Faz todo o sentido neste momento para mim. O meu propósito é descer da montanha, sentindo a sua imensidão e beleza, resignificar o caminho sem urgência, respirando sem pressas. Olhar e celebrar
Câncer… sempre ataca. Nunca foi admirado, na minha opinião. Foi um mal necessário para chegar onde queria e depois, destruí-lo com quimioterapia.
Se tivesse verdadeiramente cuidado e guardado seu corpo, tratado aqueles órgãos como um tesouro guardado, protegido e bem utilizado, agora teria dupla função na prosperidade material e em três tipos de prosperidades física. Porém, o egoísmo e medo do corpo que o gerou nunca deixou que honrasse aqueles homens. Era apenas um tolo que não entendeu que havia ganhado sozinho o prêmio da virada.
O famoso "útil e agradável" teria depois a função "descartável". Já não havia mais valor naquelas jóias raras que eram seus órgãos, inventou a todos que eram fracos, eram falsos e não serviam pra nada.
O pior, é que ao retirá-los um a um de seu corpo, nem ao menos os armazenou com carinho. Ficou com todos jogadores em cima da mesa dizendo que ele tinha os órgãos, era só dele. Não percebeu que sem esses órgãos ele não teria existido. Deixou os órgãos à míngua e pouco a pouco eles foram parando, apodrecendo, morrendo.
Nunca entendeu que era um conjunto meio a meio, onde a parte maior que eram os seis órgãos, precisavam de mais recursos que aquele corpo sozinho que logo conseguiu um transplante completo de órgãos e até um novo fígado, bem pequenininho que iria chegar e, sendo o único órgão do corpo que se regenera, esse fígado um dia seria grande e forte dentro desse corpo.
O corpo nem sequer percebeu que os órgãos mais fraquinhos estariam sofrendo e se esvaindo junto com os órgãos grandes, que "aguentariam um pouco mais de tempo fora daquele corpo.
Nunca foi só de um. O conjunto de completava. Metade corpo, metade órgãos. Isso era o justo...... metade de tudo...... inclusive de todas as roupas que ainda não estavam prontas, mas que já já seriam entregues e usados por eles e por outros.
ficando livre para adquirir novos órgãos (vamos chama-los à partir daqui de joias ok?);
A principal delas, o diamante que o tinha deixado completo e 20 vezes mais forte. Eventualmente foi descartado e substituído junto com todas as pedras preciosas num Oscar de olhos.
Alguns pensão que o problema era a nova joia que havia sido adquirida, mas não.
Qualquer uma poderosa ter sido a joia. Nunca foi sobre a joia, mas sim sobre o plano ardiloso de dizer que aquele diamante primeiro nunca havia sido diamante, sempre foi só o carvão (que gera o diamante mas não tem valor nenhum).
Aquele diamante então aceitou ser vendido por migalhas, nunca teve problema em ser o pai de fundo da joalheria, a intenção era só fazer a joalheria crescer e prosperar para que sempre houvesse fartura para as outras pedrinhas e para ficar para sempre ao lado de seu joalheiro.
Uma pergunta então: Por que essa injustiça? Por que quando o joalheiro estava com as joias na joalheria, ele foi tão injusto a ponto de difamar aquele diamante que o fez tão rico e próspero?
Não se sabe. Talvez porque o joalheiro não acreditasse que realmente tinha a joia mais espetacular do mundo em suas mãos. Ele achava que não merecia, que não podia, que alguma coisa estaria quebrada, ou falsificada dentro daquele diamante lindo. Ele só esqueceu que o diamante é a pedra mais dia do mundo, não se enverga, não se corrompe, não perde nunca sua honra e integridade. É por isso que é a joia mais cara entre tantas joias que são simplesmente lindas também.
Tamanha era a desconfiança (e olha que o diamante nunca havia dado motivos), que o diamante foi descartado e no lixo, junto com algumas pedras de menor valor, entendeu que não era a beleza que ele procurava. Foi sinete um acaso do destino ter encontrado-a, ficado rico usando aquela pedra, fingindo amor, quando não o suportava e nem na mão pegava.
O diamante entendeu e voltou à sua origem que era ser carvão.
Já não estava mais no jogo… não aguentava mais ser chamado de joia falsa. Ele somente queria que aquele joalheiro pudesse por poucos dias, talvez meses, talvez horas, pudesse entender o quanto estava magoado e não era justo que acontecesse aquilo com ele que sempre foi íntegro e forte.
Quando viu aquela nova pedra na vitrine principal, entendeu que o joalheiro não via beleza no diamante.. nunca foi a pedra que achou bonita, era somente a pedra que lhe rendia lucro na prateleira principal.
A nova pedra era brilhante e bonita, ela não tinha culpa nenhuma do joalheiro ter tirado dali aquele diamante, o fato da nova pedra ter chegado à joalheria, mostrou ao diamante que ele não precisava ficar largado naquele lixo. Ela era livre pra tomar a coragem de sair e procurou logo a fábrica das joias grandes e duras para ajuda-lo, nem que fosse um pouquinho a mostrar o que aquele joalheiro havia feito com ela, mesmo ela tendo brilhado fora após dia, ano após ano, chamado a clientela que dava lucro ao joalheiro. Se houvesse justiça, talvez aquela joalheiro nunca mais descartaria nenhuma pedra como fez com aquela, afinal, talvez ele só entendesse com a dor, qual era a sensação de passar anos sendo injustiçada.
O senso de justiça sempre foi grande naquele diamante honrado, por isso ele aceitou rapidamente deixar a joalheria, mas nunca foi por não amar aquele lugar, mas por não aguentar a pressão de ser todo dia desacreditado. O joalheiro conseguiu destruir parte do brilho daquela pedra.
A troco de quê? Nunca entendi também!