🎆 Como escalar cultura de aprendizagem?
Eu venho escrevendo sobre cultura de aprendizagem há algum tempo...
Como “ligar a chavinha” da aprendizagem autodirigida nas organizações e na vida
🤔 5 verdades inconvenientes sobre cultura de aprendizagem – e o que fazer com elas
(Além de vários outros conteúdos sobre aprendizado que dialogam diretamente com o tema, embora não levem esse nome)
Uma das perguntas que mais ouço das organizações é “como escalar” uma cultura de aprendizagem.
Como fazê-la brotar em todos os cantos da empresa, ONG, escola ou universidade.
Como sair de uma atmosfera em que o aprender é rarefeito e tóxico para um estado onde aprender seja tão natural quanto respirar 🍃
Minha compreensão sobre isso é a seguinte…
🔵 Primeira coisa.
Cultura é um jogo jogado através de pensamentos, sentimentos e, sobretudo, comportamentos entrelaçados.
Essas variáveis, embora individuais, são altamente dependentes de “como fazemos as coisas por aqui” – o que significa dizer que são eminentemente sociais e sociológicas.
Algumas perguntas úteis:
Como você deseja que as pessoas da sua organização pensem, sintam e se comportem em relação ao aprendizado?
Qual é o ponto de referência? O que é lido como “isso é o que se espera que façamos (em relação ao aprendizado)”?
O que é lido como “o que todo mundo (ou a maioria) está fazendo”?
O que é lido como “isso é o que se espera que NÃO façamos”?
Na minha forma de ver, uma cultura de aprendizagem forte tem em seu DNA (“como fazemos as coisas por aqui”) características típicas do aprendizado autodirigido em comunidade tais como:
🔍 Cultura da Curiosidade
🌱 Cultura da Autonomia
🧪 Cultura da Experimentação
💗 Cultura da Apreciação e da Conexão Humana
😬 Cultura da Cara de pau
💞 Cultura da Generosidade
🗣️ Cultura do Compartilhamento
É essa amálgama de culturas que queremos favorecer.
🔴 Segunda coisa.
Como promover e escalar tudo isso?
Existem 2 estratégias, cada uma com abordagens específicas:
⬇️ “De cima para baixo”
Criando políticas “na canetada”: 2h para o aprendizado toda quarta-feira + compartilhamento obrigatório 1x por mês; participação em ao menos 1 grupo de estudo/leitura
Propondo ações de broadcasting: uma campanha de endomarketing sobre aprendizado autodirigido; e-mail do CEO compartilhando como ela(e) aprende
Incentivando influenciadores: divulgação de entrevistas com pessoas que aprendem muito na organização; influenciadores convidando para ações de aprendizado
⬆️ “De baixo para cima”
Dando visibilidade ao que já existe: diagnóstico e compartilhamento das ações informais de aprendizagem já em funcionamento na organização; concurso para reconhecer iniciativas inovadoras de aprendizado
Estimulando a criação de pequenos grupos: kit “Como Criar Uma Comunidade de Aprendizagem No Seu Time” e convites para pioneiros criarem; grupos de aprendizado já existentes “apadrinhando” novos
Trabalhando as mentalidades individuais: palestras e oficinas sobre como criar uma mentalidade de aprendizagem autodirigida; mentorias de autodesenvolvimento
Sejam quais forem os caminhos, as Arquiteturas de Aprendizagem Autodirigida (A³) podem ser pavimentos importantes.
No Mapa A³, que começa na segunda que vem, vamos ver como utilizar essas metodologias na prática.
Você vai entender de maneira vivencial e detalhada o impacto das Arquiteturas na cultura de aprendizado das pessoas.
O Mapa acontece apenas 1x por ano. Vem? Vai ser incrível!