Maturana fez uma proposição: não pode haver relações instrutivas. Ele estava dizendo algo sobre o campo da cognição e dos sistemas vivos, algo sobre a sua Biologia do Conhecer. Como os seres se orientam a partir de suas próprias correlações internas conectadas continuamente ao meio, este último não é capaz de determinar nada sobre nós.
Maravilhosa reflexão meu querido. E importante. Obg por compartilhar.
Sem um pedido da própria pessoa que irá receber, me parece uma imposição tirana de valores e lente de vida.
Para mim, é um esforço diário minimizar os tropeços nesses padrões 'instrutivos'. E quando caio, continuar tentando reconhecer o quanto antes e levantar rapidamente dessa situação.
E ampliando uma rede de apoio com as pessoas do cotidiano, para nos avisar quando isso acontece. Um convite aberto para nos ajudar na reabilitação para longe desse padrão. E fica aqui um convite para você, para quando perceber isso em mim, também me sinalizar.
A reflexão me lembrou de uma menção feita ao próprio Maturana no livro Dialogue de David Bohm: “Quando um ser humano diz a outro ser humano o que é ‘real’, o que ele na verdade está fazendo é exigindo obediência. Ele está afirmando ter uma visão privilegiada da realidade.”
E também de um papo que o William R. Miller (psicólogo clínico) teve em um vídeo*:
"...como seres humanos, quando você é aconselhado a fazer algo, a reação normal é não fazê-lo, mesmo se concordar com o conselho. […] dar conselhos não é uma coisa particularmente útil para fazer, a menos que a pessoa peça ou esteja lhe dando permissão.
[…] conselho não solicitado é bastante inútil […] muitas vezes tem efeito contrário ao desejado"
Alex, aprendi isso de uma forma até engraçada! Meu filho me " zoando" falou um dia: " mãe, você não troca ideia, vc quer dar palestrinha" Eu me toquei rapidinho, mas na nossa profissão, da uma coceira pra ficar explicando o que já sabe, ou vivenciou, inevitável, pra que gosta de aprender ficar querendo compartilhar, né?
Reflexões maravilhosas!
Espero um aprofundamento em futuros posts.
Maravilhosa reflexão meu querido. E importante. Obg por compartilhar.
Sem um pedido da própria pessoa que irá receber, me parece uma imposição tirana de valores e lente de vida.
Para mim, é um esforço diário minimizar os tropeços nesses padrões 'instrutivos'. E quando caio, continuar tentando reconhecer o quanto antes e levantar rapidamente dessa situação.
E ampliando uma rede de apoio com as pessoas do cotidiano, para nos avisar quando isso acontece. Um convite aberto para nos ajudar na reabilitação para longe desse padrão. E fica aqui um convite para você, para quando perceber isso em mim, também me sinalizar.
A reflexão me lembrou de uma menção feita ao próprio Maturana no livro Dialogue de David Bohm: “Quando um ser humano diz a outro ser humano o que é ‘real’, o que ele na verdade está fazendo é exigindo obediência. Ele está afirmando ter uma visão privilegiada da realidade.”
E também de um papo que o William R. Miller (psicólogo clínico) teve em um vídeo*:
"...como seres humanos, quando você é aconselhado a fazer algo, a reação normal é não fazê-lo, mesmo se concordar com o conselho. […] dar conselhos não é uma coisa particularmente útil para fazer, a menos que a pessoa peça ou esteja lhe dando permissão.
[…] conselho não solicitado é bastante inútil […] muitas vezes tem efeito contrário ao desejado"
*fonte: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1576
Amigoooo, eu amei o que você trouxe, riquíssimo. Muito obrigado por compartilhar.
Essa menção ao Maturana eu já conhecia e é incrível, gratidão por ter resgatado.
É de fato um trabalho diário nos pensarmos para além desse padrão.
Seguimos juntos nesse processo.
Abração!
Alex, aprendi isso de uma forma até engraçada! Meu filho me " zoando" falou um dia: " mãe, você não troca ideia, vc quer dar palestrinha" Eu me toquei rapidinho, mas na nossa profissão, da uma coceira pra ficar explicando o que já sabe, ou vivenciou, inevitável, pra que gosta de aprender ficar querendo compartilhar, né?
hahaha adorei a "real" que ele te mandou! é bem isso :)
e sim, muites de nós temos um vício de explicar! hehe