37 Comentários

Que delícia.

Tinha perdido esse texto. Só depois que li tudo e todos os comentários que me bateu uma saudade de vcs seres profundos e quentinhos.

Que bom tudo isso. Ler, escrever, compartilhar. Estou cheio de joia por ter encontrado este texto e me abandonar a asculta de vcs.

Tempo.

Que massimo vc estimular esta reflexão Alex.

Vc sabe que vc acabou de construir a mais poderosa arquitetura de aprendizado de todas: escolher um tema infinito. MOL24 não vai acabar nunca. E que bom que vc botou isso (também) no mundo!

Quantas músicas e livros que essa palavrinha mágica chamaram na minha cabeça: obrigado!

Que tal virar este post um enorme repositório de sabedoria sobre este tema infinito? Vou começar com algo pequeno agora mas vou voltar no futuro (olha o tempo brincando comigo) pra compartilhar mais.

Um dos maiores poetas da música italiana (Ivano Fossati) escreveu numa música dele uma frase que que acho poderosa para refletir. O personagio é um jovem soldato que escreve uma carta para sua namorada da trincheira e aí ele diz:

" ... quanto a me, vedi, le persone non cambiano. E che col TEMPO, il TEMPO le complica piu di un po' "

Um grande abraço para todos vocês!

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Mar 17Gostado por Alex Bretas

Alexinho, você vem de “como não mudar de ideia depois de tantas coisas incríveis e desafiadoras vividas?” e eu vou de “como não amar Alex Bretas depois de aprender tanto, admirar e vislumbrar com o que ele se propõe a fazer?”

amei ver nossa fotinho, foi um momento muito especial, além de toda a experiência maravilhosa que foi viver o último Mol!

li algumas vulnerabilidades, vi a palavra epifania, vi também que botou reparo em algumas coisas rs, mencionou o mito da caverna de platão, a merda quentinha,

o mapa A³, e tô muito muito muito feliz que você vai abrir uma nova turma do Mol esse ano, e que vai ser também sobre lifelong learning, aprecio muito esse movimento seu!

quero muuuuito estar presente e já ativei a notificação do início das inscrições!

obrigada por “o futuro não é um lugar para onde estamos indo, e sim um lugar que estamos criando”, e “o caminho para o futuro não é encontrado, e sim construído, e esse ato muda tanto o destino quanto o realizador”

faz muito sentido e reverbera aqui 🧡✨

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Mar 16Gostado por Alex Bretas

Ecoando aqui dentro.

Não sei se comento ou se dou tempo.

às vezes sinto minha mente e meu corpo todo pedirem um instante, uma pausa, um vão...

De vão em vão eu sustento vislumbres do que pode ser, sem ter ideia nenhuma de como construir espaço ao tempo de forma intencional.

Que bom que você muda de ideia.

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Mar 15Gostado por Alex Bretas

Vc adora inventar palavras, mas essa pegou pra mim. PCC me lembra Primeiro Comando da Capital, me desculpe.

Essa loucura, da correria, de ter que fazer tudo e estar conectado a tudo, que nos metemos e nos deixamos submeter (não tiremos a nossa enorme responsabilidade nisso), "acaba" com o nosso tempo e, principalmente, nos desumaniza!

Eu quero fazer o MOL Pro Plus este ano, mas estou ferrado de grana, muito ferrado. Vou precisar de ajuda!

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Mar 14Gostado por Alex Bretas

Alex!

Aprecio demais sua capacidade de nos entreter em textos densos e leves ao mesmo tempo! Obrigada por isso.

E, o que falar do tempo? ele só vai, nunca volta... recurso mais valioso que existe e que não tem preço! por isso me pego pensando que ele é a própria vida.

Acho doido e doído ver as pessoas ocupadas demais, sempre na correria, alimentando o ego, numa busca por se sentirem importantes e relevantes.

Ouso dizer que quem leva uma vida ocupada demais provavelmente tem uma vida vazia... complexo!

Eu já estive nesse lugar e não vou voltar mais pra lá.

Eu tenho muito forte comigo a questão de "não perder tempo", justamente pela consciência que ele é precioso e não renovável.

Por isso, costumo escolher bem as coisas que faço com meu tempo e isso inclui praticar o "nadismo", descansar, contemplar, ficar com pessoas interessantes, aprender...

Minha linguagem do amor é presença de qualidade, que toma um tempo tremendo! concordo com a frase "o maior presente que você pode dar a alguém é seu tempo (ou a sua atenção)".

Curioso que, nessa consciência de presença, às vezes sinto o tempo passar mais devagar, vejo as coisas acontecendo como se estivesse tudo em câmera lenta... interessante, né?

Bem, estou aqui e animada como sempre! já te falei que não vou a lugar algum rs

Uma coisa que gostei de você logo de cara é que você é confiável mesmo sendo uma pessoa que muda de ideia hahaha

O que esperar do Alex? que mude de ideia e venha com novidades interessantes, às vezes desconfortáveis, mas sempre interessantes <3

Até breve, meu querido!

Um beijo e um queijo!

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Lindo texto Alex! Tenho refletido sobre o tema recentemente também.

Para mim, tempo está estreitamente relacionado a consciência. Gosto da definição de consciência como "possuir a si mesmo". Existe vida consciente em nós ou somos um vasilhame vazio?

Claro, um vasilhame que se movimenta, mas que funciona no automático, que age e interage no mundo mas sem uma direção, ou melhor, sem algo dentro para direcionar.

Pois se há consciência, esse direcionamento passa longe de ser um objeto, passa a simplesmente ser. Como por exemplo vivenciar a aprendizagem pela descoberta, é um estado de ser no mundo. Inclusive amo sua abordagem dos 3Cs. Contemplar para mim é ser.

Estou há alguns anos nessa caminhada de cultivar uma Vida Interior, só começando pois o caminho é o de uma vida inteira, mas tô percebendo que mesmo estando dentro da PCC, um pingo de consciência transforma a realidade.

As circunstâncias são como elas se apresentam. Quando consigo ver ela nua, sem idealizar, apenas contemplá-la, eu me possuo, me conecto com a Vida, com "V" maiúsculo. Há espaço para construir futuros, há espaço para aceitar tudo que se faz na PCC e mais, querer fazê-las e Vivê-las, não pra ficar lá, mas justamente para sair de lá. Meio paradoxal, mas é isso, não dá pra abandonar tudo de uma vez, mas dá pra transformar tudo com a ajuda de um grande aliado, o tempo.

Como li em Sêneca: Pequena é a parte da vida que vivemos. Pois todo o restante não é vida, mas somente tempo.

Grande abraço querido!

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Mar 14Gostado por Alex Bretas

Alex,

eu amo a sincronicidade das coisas e as epifanias que surgem delas.

Este texto chegou como estrela cadente aqui.

Acabei de desligar de uma call de alinhamento com a Futurista Rosa Alegria onde falávamos sobre o modelo de liderança feminino que ainda não existe e que estamos criando.

Embora o tema futuro tenha sido bem citado, o que mais me conectou foi fator tempo.

Estes dias encontrei o texto de uma psicanalista* que falava da relação do tempo com a cura depressão. Absorver isso me fez legitimar a minha cura (se é que isso existe) depois de meses com a mente sublimada, sem perspectivas e com muita vontade de morrer. Eu que sempre gostei de me manter curiosa, deixei de me interessar em aprender.

Quase que imediatamente após me sentir curada e energizada, voltei a buscar o aprendizado.

Percebo que existe a relação entre presente (querer viver), tenho perspectivas (posso sonhar) e futuro (entre o futuro alternativo e o presente há o aprendizado de como quero chegar lá)

Obrigada por mudar de rota e por me presentear (com todas as etimologias possíveis dessa palavra) com a elaboração deste pedaço de tempo da minha vida.

*Maria Rita Kehl | Livro o Tempo e o Cão

https://www.youtube.com/watch?v=w4sts2P4szE

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Mar 14Gostado por Alex Bretas

eeeeeeeita que eu adoro essas mudanças de ideia do povo hahaha!!

irmão, tu não sabe como to curtindo esse meu novo hábito de entrar no Substack e ler textos haha, o seu ja é o segundo hoje, o primeiro foi da Alexandra - Inner Pathing (recomendação do substack inclusive...) mas vamos lá:

- a quinta foto: do seu grid eu estava láaaaa hahaha, vi esse lambe lambe também e logo em seguida vi você parando pra tirar a foto haha

- "tirando certezas de lugar" - um bom ouvinte de Black Alien hahaha

- “o futuro não é um lugar para onde estamos indo, e sim um lugar que estamos criando”.

obrigado por trazer essa mensagem irmão!!

- sobre a criação dessa edição do Mol, que foda mano, aprecio muito esse movimentoooo!!

já me inscrevi no encontro das arquiteturas e marquei aqui tbm no calendário a abertura nova edição do Mol, farei o possível pra poder participar, de verdade!!

obrigado pelos seus textos irmão, aprendo muito contigo, desde suas reflexões até a sua habilidade de transformá-las em textos gostosos de se ler!!

ótima quinta pra nóoooooos!!

(e bora treinar ahhahah)

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Mar 14Gostado por Alex Bretas

Alex, minha relação com o tempo mudou profundamente depois que me tornei mãe, algo que imaginava como seria mas que vivê-lo me traz diariamente reflexões pessoais e profissionais. Entendo que a sociedade nos vende a falsa idéia de que quem tem tempo é desocupado e que quem não o tem é bem-sucedido, ao mesmo tempo que quando nos vemos privados do nosso tempo para poder fazer o que gostamos, queremos e precisamos, nos sentimos frustrados. A verdade é que como diria Ana Suy, não fomos ensinados a esperar e na pressa por viver tudo vamos nos atropelando e assim também atropelamos quem está a nossa volta. Vejo com frequência nos atendimentos clínicos que faço a grande dificuldade de mães e pais e não saber esperar e confiar no tempo dos seus filhos para seus aprendizados e descobertas, as intervenções são constantes com a boa intenção de querer ajudar e "ensinar" vão tirando a oportunidade e o espaço para as descobertas, a expliração e a própria construção da sua autonomia. Escuto muito que é difícil não intervir, o que é uma verdade, só que não se percebe é que nessa vontade de intervir no tempo do outro estamos tentando sanar a nossa ansiedade, como se isso fosse possível. Tenho buscado trazer como exercício para mim e para quem chega até mim a prática das escolhas conscientes, quanto mais alinhados estivermos com nossas intenções mais claras ficam essas escolhas e começar pequeno, nos ajuda a sair desse piloto automático da pressa em que tudo é para ontem. Talvez hoje não seja fácil poder fazer essas escolhas de forma mais consciente para muitos, despertar para essa possibilidade já pode ser um primeiro passo, um convite, como aqueles que as crianças nos fazem quando nos chamam para brincar, se nos dermos essa oportunidade podemos ter ainda mais trocas, explorar mais espaços a medida que vamos nos transformando. Adorei o texto e fiquei curiosa para saber mais sobre essa experiência toda com o tempo.

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Mar 13Gostado por Alex Bretas

Reflito sobre o tema há anos, e fez eu repensar prioridades profissionais, colocando o tempo como um recurso escasso e que deve ser “protegido”, já que demandas e oportunidades sempre serão infinitas. E cuidado redobrado com aquilo que nos tira tempo sem grandes retornos ou satisfação, como mídias sociais. Sair da PCC (na medida do possível) me fez perceber a força e a potência da lucidez de uma mente descansada. Pra mim, ajuda saber que cada coisa que escolho para preencher meu tempo significa uma renúncia, e fazer essa gestão de uma maneira mais consciente. Acho que sempre contemplei a finitude como um convite para a coragem :)

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Mar 13Gostado por Alex Bretas

Ah, que 15 minutos mais bem aproveitados, meu querido... Sinto muito pelo seu pai...quando quiser, estou aqui pra te ouvir. Já compartilhei com vc as mudanças que fiz em minha vida, pra me aproximar do meu sogro, que já está em um grau avançado de demência. Tenho aprendido muito com essa experiência de me aproximar, quando eu poderia, mais uma vez, fugir e "viver em paz" - mas o que é a paz? Estou explorando esse tema, saindo da obviedade de fugir, o que já fiz algumas vezes.

E você colocar um foco no Mol2024, destacando o tempo como objeto de investigação? Necessário. Genial. Falei um pouco sobre isso, na minha apresentação final do Mol... Sem trabalhar alguns elementos "da ponte" entre a heterodireção e a autodireção, infelizmente a autodireção se reduz a um sonho lindo, mas irreal. Nessa ponte, damos pequenos passos leves, divertidos, coletivos e individuais, respeitando, mas também imprimindo um ritmo pra que a gente chegue na outra margem. Sinto pela minha prática que o elemento mais importante, depois da vergonha de se expor imperfeito (que desnutre a autodireção), é mesmo o tempo. Que bom que ele será investigado em sua complexidade. Adorei seu PCC, Alex. Você consegue traduzir com leveza o que pesa em nossas mentes e coração. Grande beijo!!

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Mar 13Gostado por Alex Bretas

Tks! :)

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Mar 13Gostado por Alex Bretas

Me vi em taaanta coisa! Tenho me percebido presa ao PCC (detalhe: estou desempregada, buscando emprego, ainda assim, preenchendo loucamente cada segundo do dia com as 'tarefas de adultos' e com uma lista de 3 coisas que eu quero estudar, já tenho até os livros que quero ler, mas nunca 'arranjo' tempo pra elas).

Reconheço que o poder da descoberta é o mais marcante no aprendizado. Vivi intensamente isso em 2018 e 2019, quando baseei praticamente 100% das minhas decisões em seguir minha curiosidade e interesse genuínos, sem pensar em construir carreira, nem nada disso. Morei fora e mochilei, fui voluntária em projetos sociais, educacionais, comunitários. Só que pra isso ser possível, eu tinha uma reserva financeira que me permitiu eliminar essa preocupação (não por completo, porque ainda carregava a culpa, imposta pelo nosso sistema, por não estar batendo ponto).

A busca agora é: 'o que faço com tudo isso que descobri e com quem me tornei?', sempre aberta a mudar de ideia.

Obrigada por esse texto! E todos os outros, sempre acompanho.

P.s.: A foto com o Manish foi no evento na ZL de SP no ano passado? Ele me mandou convite mas já estava com viagem marcada e não consegui ir :/

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Uauuuuuu.......

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Mar 13Gostado por Alex Bretas

Eita homem pra escrever bonito viu?!. Alex meu querido o que falar sobre o tempo?! O tempo que nos é ensinado, é o de viver buscando um futuro enquanto a gente esquece de construí -lo no presente, e como fazer isso se estamos o tempo todo correndo por algo, atrás de algo?? Não é tarefa simples e que bom que pessoas como vc tem super poderes que nos ajudam a criar janelas, pra descer dos foguetes e viver o agora. Já quero estar nessa viagem no tempo. Grata pela sua epifania. Um beijo imenso

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Mar 13Gostado por Alex Bretas

Irmão, lembrei do seu xará Alex Castro.

Ele tem um livro é uma série de textos chamados As Prisões. Se não conhece, leia.

Me vejo nessa jornada com o tempo e como usual, faço o convite para falarmos sobre minha participação no A3 para falar sobre futuros e/ou finitude. Temas que investigo.

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